Deus Pai se aproximou do homem através de visões, de sonhos, de manifestações físicas de Sua presença, através de anjos, através dos profetas, através da Palavra escrita e através de Jesus. Em todas estas manifestações, Deus quis criar um novo relacionamento conosco; e o homem convertido, então, se comunicou com Deus. Toda e qualquer comunicação com Deus é uma forma de oração. Orar não é, como alguns pensam, 'bajular' Deus para conseguir alguma coisa. É se relacionar com o Pai Celestial. Eu não consigo imaginar como manter uma comunhão com meus pais terrenos, ou com meu marido, por exemplo, sem conversar com eles. Eles até poderiam saber o que eu quero e o que eu gosto, mas creio que isto não substituiria um diálogo com eles sobre as minhas expectativas.
A oração, portanto, é uma forma de manter o nosso relacionamento com o Senhor ativo; Deus fala através da Palavra, sinais, sonhos, visões. A medida que nossa vida espiritual se desenvolve, mais oramos. Orar não é um peso; a não ser que você se considere tão autosuficiente para achar chato qualquer necessidade de diálogo. Nós não 'aborrecemos' a Deus quando oramos; é uma ordem dEle que façamos isto, segundo Filipenses 4:6-7. Ela até mesmo é uma forma de servir (Lucas 2:36-38). Orar é uma forma de dizer ao Pai que confiamos nas Suas palavras, pois muito do que pedimos está baseado naquilo que Ele mesmo nos prometeu. Mesmo Jesus orou; e se o
Filho de Deus o fez, é porque é o certo a ser feito. Deus sabe o que vamos pedir. Ele concede muito mais do que pedimos segundo a vontade dEle (1 João 5.15). Mas se não oramos, demonstramos, acima de tudo, falta de fé. Até mesmo aquela fé que crê que o Senhor estará ouvindo (1 João 5.14). E sem fé, é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6).