Profetizando contra o cansaço
24/08/2015 09:29Os motivos são diversos: ansiedade, estresse, decepções, e muitos outros. Mas o fato é que o cansaço surge em nossas vidas e pode causar danos muito graves, e precisamos aprender a lidar com ele, para que nossas vidas sejam guardadas.
O cansaço pode ser físico devido a muitas atividades que podemos estar desenvolvendo. Contudo, ele pode ter uma razão espiritual, ou, ainda que físico, afetar a nossa vida espiritual. Se estamos muito cansados, rapidamente não temos fôlego para orar, e assim começamos um declínio que não precisávamos passar em nossas vidas.
Independentemente das razões, todos passamos por momentos assim e precisamos buscar em Deus um cuidado específico com as nossas vidas a esse respeito.
Há uma dualidade referente ao cansaço que precisamos entender. Por um lado, o cansaço é favorável, em alguns aspectos. Sim, pois nos faz reagir àquilo que devemos deixar, liberando e removendo isso das nossas vidas.
Por outro lado, existem coisas que temos que continuar a produzir e jamais deixar. O cansaço nunca deve nos roubar aquilo que é o propósito de Deus para as nossas vidas. Mas o problema é que retemos o que não deveríamos e liberamos o que o jamais poderíamos.
O cansaço nos leva a proferir palavras de maldição a respeito de nós mesmos, dos outros, do nosso ministério. Usamos as nossas bocas para profetizar aquilo que não deveríamos.
Nós precisamos abrir a nossa boca a favor do mundo e não contra ele. Os lábios servem para declarar bençãos e vida, e não maldição e morte.
Existem momentos em que chegamos ao nosso limite e temos, ainda que falsa, uma forte convicção de que não vamos mais conseguir sair desse momento de fadiga. Então, precisamos nos fortalecer no Senhor para ultrapassar esse limite.
“Cinja os lombos de força e fortalece os braços. (…) A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações”. (Pv 31:17,25)
Perceba que conselhos preciosos o Senhor nos dá nesse texto: nos vestir de força e dignidade e nos libertar de preocupações com o dia de amanhã.
Percebemos um momento semelhante na vida do profeta Ezequiel. No capítulo 37, ele é levado a um lugar onde há um vale com muitos ossos secos, um exército morto e deteriorado, como muitas áreas das nossas vidas podem estar hoje.
Mas Ezequiel, movido pelo Espírito, começou a liberar palavras que levaram aquele exército à vida. Precisamos compreender o poder criador que a Palavra de Deus produz em nós. E, se há poder em nossas palavras, elas não devem causar destruição.
Podemos e devemos nos abrir ao Deus que sonda o nosso coração e ao qual pertencemos e dizer sobre o nosso cansaço e esgotamento. Contudo, o cuidado deve estar em não liberarmos palavras de maldição sobre as nossas vidas.
Podemos até ter razão em pensar que não há mais como surgir vida nessa situação; que não há mais nenhuma possibilidade de nascer algo novo em determinadas áreas. Podemos estar certos quanto a isso. A questão aqui não é negar a realidade, mas crer no poder sobrenatural de Deus.
“Portanto, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, refreie a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade”. (I Pe 3:10)
Não sei pelo que tem passado, mas te convido a profetizar sobre isso pela parte do Senhor. Declare sobre esses ossos secos palavras de vida e de transformação.
“Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes. E brotarão como a erva, como salgueiros junto aos ribeiros das águas”; (Is 44:3-4)
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