Convencido ou convertido?

11/01/2016 08:54

Imagem: Internet

Ultimamente, a igreja evangélica brasileira tem crescido numa velocidade espantosa. Os cultos estão abarrotados de gente e os eventos chamados “gospel” são sucesso de público. Entretanto, a pergunta que fica é: as pessoas que lotam esses eventos são realmente crentes convertidos ou são crentes convencidos?

Existe uma grande diferença entre o cristão convertido e o convencido. O convertido é aquele cuja vida foi transformada, mudou de direção, tomou outro rumo, deixou o pecado, enveredou-se nos caminhos do Senhor, que conduzem à vida eterna. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida (…)” (Jo 14.6). A conversão acontece de dentro para fora, é o resultado do que ocorreu no interior da pessoa, e no seu coração está Jesus: “Se alguém está em Cristo nova criatura é (…)” (2 Co 5.17).

O apóstolo Pedro falando sobre a verdadeira conversão disse: “Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados (…)” (At 3.19). Isso significa que o cristão genuíno é aquele que nasceu de novo, arrependeu- -se, lavou-se, purificou-se no sangue de Jesus, tornando totalmente dependente do Senhor e é inteiramente fiel e obediente à Sua Palavra. Não há como uma pessoa ter um encontro com o Senhor e não acontecer uma mudança profunda, radical e permanente em sua vida.

O convencido é o oposto do convertido. São pessoas convencidas de que foram convertidas, buscam os sinais e as bênçãos do Senhor e nunca o abençoador. Parecem, mas não são, imitam o verdadeiro cristão, mas vivem na carne, se preocupam sempre com a fachada, buscando as benesses do mundo, esquecendo-se das que são do alto (Cl 3.1).

Neste início de ano, momento oportuno para as reflexões, é hora de nos fazermos esta pergunta: somos crentes convertidos ou convencidos?

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